BEATLES - Twist And Shout (Beto "de fééééééééééééééérias" Bian)
MDS-Men...
Sei lá, quando penso em "rock", na hora me vem este som na cabeça. Pra mim, ela encarna todo o lance rock'n'roll.
E neste sensacional filme ainda, o qual peço licença pra postar (ao invés do original, como sempre faço), ilustra perfeitamente o espírito do rock: quebra barreiras, deixa as pessoas felizes, mexe com a alma, em suma, É DO CARALHO!!!!!
Long live rock'n'roll!!!!
OTIS TAYLOR - Ten Million Slaves (Evandro" só falta eu no Multrock" Guarizo)
Confrades,
Sem mais, meio bebado as 00:40 depois de ver o confrade Cassião quebrando tudo no show do Lethal Fear, mando esse som para acalmar os neuronios.
EXPLOSIONS IN THE SKY - Postcard From 1952 (Mateus)
Bom dia, Rapaziada!
Minha MDS, era pra ser SSL (pelas características), mas gostei muito e já assisti várias vezes, então... Minha MÚSICA DA SEMANA é da banda Explosions in the Sky, banda americana rotulada como 'post-rock', que se caracteriza pela presença forte de instrumentos de rock, sendo que, ritmos e guitarras são usados com timbres e texturas, não encontrados no rock.... meio complexo pra nós, semi-ogros do rock, certo? Pra mim, é rock, só que com mais (ou todo o) destaque na parte instrumental.
A banda é formada por 3 guitarras, bateria e baixo, sempre tocando musicas 100% instrumentais. Curiosamente, sempre evitaram vídeos, até o lançamento do último disco 'Take Care, Take Care, Take Care', lançado em abril de 2011, no qual consta a música que envio: 'Postcard from 1952', que faz um paralelo sobre como fotografias registram lembranças, e como nossa mente trabalha ou relembra detalhes animados de uma imagem paralizada, numa perfeita harmonia entre som, imagens e emoções.
Fiquei simplesmente embasbacado, pela música instrumental e pelas lembranças da infância, doces como um bolo caseiro.
São sete minutos emocionantes, logo, recomendo apenas pra quem aprecisa musica e imagem, que talvez seja um dos casamentos mais perfeitos que alguém possa ter criado.
Links:
http://www.explosionsinthesky.com/
http://www.myspace.com/explosionsinthesky
Abraços,
AC/DC - For Those About To Rock (Afonso "o rock rolou" Ellero)
Lesada gente do rock...
Toda MDS da semana do rock, principalmente “do dia do rock”, me dou o direito de mandar algum som manjado e representativo.
Desta vez vou enviar algo de uma banda que além de ser uma das melhores de todos os tempos, sem dúvida é a mais simpática delas.
Poderia ter escolhido, usando a mesma música, vários vídeos já que a canção é clássica, mas quis encontrar um meio termo entre o novo e o velho. Algo entre a tour de 82 e o Live in River Plate. Assim, escolhi uma apresentação na Rússia em 91.
Claro que estou falando do ACDC...
E que música deles combina mais com o dia do rock do que “For Those About to Rock (We Salute You)?
Feliz Dia do Rock à quem for realmente é do rock!
AC/DC - Hard As Rock (Cássio “Fernandes Pacetta” Lethal)
Dia do Rock.
Dia de show do Lethal Fear. Faltei ao trabalho, graças ao meu banco de horas-extras já realizadas. Acordei às 9:30h. Tomei meu café e já fui pra batera treinar um pouco. Criei coragem e passei a desmontar a batera: 9 pratos, 2 tons, 2 surdos, 2 bumbos, 1 caixa e muita ferragem. Não sei o motivo, mas nessas horas sempre penso que deveria ter aprendido gaita. Aproveitei para tirar a poeira de algumas peças. Almocei. Carreguei o carro e fui para o local do show. Descarreguei o equipamento e o levei para o palco. Montei a batera. A galera do som posicionou os microfones. Alguma afinação para deixar os tambores em harmonia. O Afonso chegou para coordenar a iluminação. Iniciamos a passagem de som da batera. O Tiago, da Piaf, amigo e baterista, caprichou no P.A. e o Crente sentou a mão nos monitores. Resultado: que baita som. A galera foi chegando: Zóio, do Sangrena, que até emprestou dois pedestais de microfone para o bumbo. O Palandi, amigo que nos auxiliou em muitos shows no monitor, já estava por lá. O Tonhão, da Prefeitura, notadamente preocupado com o volume do som. Fátima, nossa grande amiga e ex-integrante da banda trouxe o teclado para nos auxiliar em 4 músicas, acompanhada pelo grande Cesar Pagan, prefeito que mudou a cara de nossa cidade e, dentre outras tantas realizações maravilhosas, implementou o Festival de Inverno em Amparo, idéia do atual prefeito Paulo Miotta, outro grande amigo e músico de primeira linha. Chegaram o Vinícius, acompanhado da Débora, sua esposa e grande fotógrafa, e o Rodrigo, ambos do Lethal, trazendo guitarras e as tralhas para projeção do fundo (caramba, o Vinícius conseguiu uma pano gigante para fazer as projeções sobre ele, coisa de uma banda “rica” com a qual ele trabalha). O Paulão Castro, do Executer, que tocou conosco durante 3 anos, também apareceu (antes disso ele me ligou dizendo que ouviu a passagem da bateria da casa dele, ou seja, o som devia estar bem alto). O Afonso ali passando as informações do repertório para o técnico de iluminação, o Primo. Comprei um lanche pra galera, já eram quase seis da tarde. As pernas já estavam cansadas. Comi algumas bananas para evitar cãimbras. Até meu chefe, que também se chama Cássio, apareceu com sua família. Muito bacana. O Executer começou a passar o som no Palco da Rádio: que pancadaria. Parecia que um avião havia pousado à nossa frente. 19horas. Frio de arrebentar. Nosso guitarrista Nelsinho e o novo baixista, o Gustavo, estavam na estrada e anunciaram que atrasariam em virtude do grande trânsito. Conclusão: não passaríamos o som com a banda completa. Os Velhos de Pedra, banda do meu amigo Reginaldo Leme, fotógrafo talentoso, iria tocar na Concha Acústica, mas eu não teria como assisti-los, uma pena. Corri até minha casa, tomei um pouco de energético, peguei algumas roupas para o show, blusas e voltei. Nada dos dois. Chegaram quando faltavam dez minutos para o show do Executer. Ainda não havia muita gente na praça, mas tínhamos certeza de que isso mudaria em pouco tempo. Passaram as cordas faltantes apenas nos monitores para não atrapalhar o Executer. E eles começaram. Meu Deus, agora eu tinha certeza: havia um esquadrão de helicópteros sobrevoando nossas cabeças. E por falar em cabeças, elas começaram a bater. A praça lotou em poucos minutos. Que show destruidor. Sincronismo, peso e a experiência de 25 anos. O Paulo com a máscara do Jason foi demais: ele literalmente retornou da morte para estar ali fazendo o que melhor sabe. E devemos muito a ele, pois ele tocou conosco no Festival de Verão, mesmo estando debilitado, ajudando-nos a vencer como banda autoral, ao lado da Lisa Mineiro. Fomos acertando os últimos detalhes de filmagem. O Alan posicionado na praça e nosso amigo Djape em cima do palco. Como sobrou uma câmera, deixei-a focada na batera. Nosso amigo Tony, um dos âncoras do Multrock estava lá fazendo o registro das bandas, apoiando o som independente sem cobrar nada por isso.Troquei de roupa no camarim. O tempo voava. A ansiedade aumentava. A Hellen e Alexya Ellero nos visitaram e anunciaram o congelamento que estava ocorrendo na praça. Tiramos fotos, nos aquecemos ao máximo e nos concentramos minimamente para mais uma etapa de nossas vidas. O Executer encerrou e nos anunciou. Subimos ao palco. Fizemos alguns testes de som par o P.A. que seria justado somente durante o show. Abraçamo-nos e nos desejamos boa sorte. O Marcelo Lari anunciou o show. Soltamos a introdução inusitada (Thriller, do Michael Jackson). Ao término da gargalhada um flash de minha vida passou em minha mente: 29 anos depois de começar a batucar em lata de biscoitos, 25 anos depois de haver começado a tocar com meus irmãos Flávio e Cesar, que me trilharam pelo caminho do rock, ali estava eu, com meus amigos do Lethal Fear, pessoas que tanto admiro, 10 anos depois de termos realizado a abertura do show do Angra no mesmo Palco do Lago, mas com uma grande diferença: desta vez não havia nenhum técnico de som safado para destruir nosso som e enaltecer o da banda principal. Abri a contagem e não vi mais nada, apenas senti a pancadaria rolar. Amadurecemos, envelhecemos, mudamos nossas cabeças, mas ali estávamos novamente nos divertindo como crianças. Não vi o tempo passar. Emocionei-me ao finalmente conseguir enxergar algo. E minha primeira visão foi inesquecível. Após todos esses anos de banda havia uma grande quantidade de pessoas nos assistindo e interagindo conosco. Passei então a enxergar a banda: todos muito soltos no palco e tocando com o sorriso no rosto. Fui visitado na frente da bateria por todos os meus companheiros de banda. Dizem que fiz um solo, mas não me recordo de qualquer nota, apenas de ouvir as pessoas gritando nas pausas. Mephisto me trouxe de volta à Terra com aquele som de teclado da Fátima, que tanto nos faz falta e causa saudades. Encerramos com Megadeth e homenageamos o Executer, agradecendo imensamente a todos, principalmente aos técnicos, público, familiares e amigos, mas também à Prefeitura, pela oportunidade que deu para que o dia do rock em Amparo fosse comemorado com duas bandas independentes, que dão duro há décadas, sobrevivendo do próprio esforço e tendo a coragem de mostrar seu trabalho próprio, cujas músicas são acompanhadas aos gritos por diversas pessoas. Encerramos, abraçamo-nos fortemente e, extasiados, fomos ao camarim: vimos muita gente. Até alguns de nossos pais estiveram lá, de cabelos brancos – ou quase sem eles -, enfrentando o frio e quase ficando surdos, para nos darem um abraço ao final. Minha esposa Renata veio ao meu encontro e disse que o show foi ótimo. Fiquei especialmente feliz, pois ela é uma das pessoas mais sinceras que conheço. Se estivesse ruim, teria dito sem pestanejar. Depois de ver muita gente e agradecer a tantos, como o Emílio, por exemplo, e de dar um abraço especial no meu amigo Afonso, lá fui eu novamente: desmontei carinhosamente a batera, agradecendo a cada tambor pelo que me proporcionaram naquela noite. Carreguei o carro exausto, despedi-me de meus companheiros e amigos de banda, que enfrentaria a estrada de volta a Campinas, e fui para casa. Descarreguei todo o equipamento. Sentei-me exausto no sofá da sala quando já passava de meia-noite. Um vinho para comemorar e para aquecer. Brindei com minha esposa e ela me perguntou se eu não canso dessa vida. Respondi que canso, mas que o prazer é tão grande que desejo envelhecer fazendo isso, pois tenho orgulho de tocar no Lethal Fear, principalmente no Dia do Rock.
Obrigado aos meus amigos do Lethal.
Obrigado a todos que nos assistiram e colaboraram conosco.
PINK FLOYD - Show Completo 1970 (Davi Cartola)
Hoje a música da semana é um show que encontrei por acaso desses malucos; provavelmente não tem muito o que comentar pois já foi dito sobre eles...
Bom fim de semana!!!
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GAlera,
ResponderExcluirDeixo aqui meu comentário, hoje, exclusivamente sobre a postagem do nosso Confrade Cassio 'Lethal'. Codinome que retrata com fidelidade a forma como esse nobre companheiro vê e vive a música. Música que no seu caso vem das entranhas e se aflora com a maestria de poucos que já conheci. Disciplina, determinação, entusiasmo, competência e, sobretudo, amor, são caracterísicas que saltam aos olhos daqueles que o observam um pouco mais próximamente (vantagens da Confraria).
Sua narração me deixou emocionado e ao mesmo tempo feliz; feliz em saber através de confissões como o tal que a música é capaz de anestesiar as pessoas e torná-las menos humanas!!
Parabéns Cassião e a todos dessa grande banda 'Letahl Fear'.
Já pelo fato de ter sido nominado em suas lembranças dessa oportunidade tão singular, esse... ah! esse é caso para degladiar-me com a modéstia!!
Grande abraço
Valeu, meu grande amigo Emílio, não encontro palavras para descrever o que é tudo isso. Mas eu tento, mesmo assim. Obrigado.
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