Semana 88

SEASICK STEVE - Diddley Bo Take 2- Live on Later With Jools Holland (Cássio "fodam-se os nerds" Lethal)

Sexta-feira, dia de MDS. Acesso a Internet e me deparo, logo de cara, com uma cena grotesca - aliás, qual a novidade, tendo em vista que todos os meios de comunicação, sem exceção, só apresentam isso?

Pois bem: uma dupla de mulheres segurando um objeto (não, não era o último pênis do planeta): o novo "tablet" da Apple (pelo menos poderia ser cilíndrico, aí sim atenderia a várias finalidades).

E as manchetes -  nada pagas, imaginem - anunciam: "corram, pois serão comercializadas poucas unidades". E foi então que pensei: puxa vida, como foi que consegui sobreviver até hoje sem um desses?

Porque ainda há pessoas no mundo fazendo algo que mantenha feliz, usando um pedaço de arame, uma bateria detonada e muita criatividade.

KAISER CHIEFS - Never Miss a Beat (Mateus)  

Bom dia!

Na última 6a feira, estive em Campinas no Espaço Mog (www.espacomog.com.br), a convite do meu irmão, que iria tocar com a sua banda Laboratório-Id (www.myspace.com/laboratorioid).  

Casa interessantíssima, pequena, aconchegante e com som formidável, lembrando o antigo Anexo (Amparo SP). É verdade que a 1a cerveja não estava estupidamente gelada, mas num ambiente com tantos pontos positivos, até a cerveja acaba se tornando um coadjuvante, parecendo muito mais gelada.

Logo de cara, um som agradabilíssimo, proporcionado pelos DJs de excelente gosto, sem cair no "lugar comum", como as "baladinhas comuns" que não frequento há anos. Nada se som fútil, só coisa boa, boa parte formada por Rock Britânico, surpreendentemente dançante, como a música que envio, que deu um belo up no pessoal que estava aguardando os shows...

Ao vivo: http://www.youtube.com/watch?v=m400X10jPAk

Abraços,


TRAFFIC - Dear Mr. Fantasy      (Sergio “hmmm...mas se um dia eu chegar, muito estranho” Nardini) 
Fala Galera

Hoje, mando esse belo som do Traffic, banda que teve como líder e vocalista, o compositor, tecladista e guitarrista Steve Winwood. Nos anos 80, Steve fez muito sucesso na carreira solo, inclusive com “Valerie”, um dos grandes Hits que compunham os comerciais do Hollywood.

Abraços,

KING CRIMSON - 21" Century Schizoid Man (Tony "menino mal" Kleeberg)

Muito bem, muito bem, a gente sempre tá viajando em alguma idéia ou fato, o que acaba influenciando diretamente na escolha do som da semana, principalmente, e essa semana eu viajei muito num dos últimos comentários do nosso nobre confrade Emílio a meu respeito... "O Tony tá numa fase meio rebelde, vamos marcar logo um churras(não me atrevo a falar a palavra inteira como ele o fez) para DESOPILAR o mesmo", muito bem, vamos aos fatos: 1º esse negócio de me DESOPILAR num sei não, tô sentindo que vai arder, e vai que acabe gostando e me vicíe nisso também, já viu né, depois de véio começar a gostar de desopilar... esplica isso direito! 2º Esse papo de churras é conto de fadas, é histórinha pra boi dormir, diz a lenda que um dia já existiu esse tal de churras, mas que está extinto a muito tempo, ou seja esse negócio de churras é jurássico, num existe mais nem em livrinho de história infantil...3º O fato que estou numa fase meio rebelde, tô mesmo, tanto que o som da semana que posto agora, além de manter minha fase rebelde, vai enterrar até o pescoço nosso querido confrade Emílio novamente no limbo 60/70... vê se tú guenta um King Crimson, um verdadeiro divisor de águas, o marco zero do rock progressivo, tanto musicalmente, conceituialmente como também visualmente, pois não existia nada na música, como o grupo de Robert Fripp em 1969 e o som que mando teve na época um peso apocalíptico, pois o vocal, guitarras e sopros são ácidos e distorcidos, os ritmos são independentes, distorcidos e livres... é, a virada do século 21 aconteceu um pouco antes do que a gente pensa...
A versão que postei é curta, mas com imagens reais de um show em 69, se liga no rostinho da garota no fim da postagem e me diz se não era o sonho de consumo  de qualquer maluco da época, ou de qualquer época...

NEIL YOUNG & CRAZY HORSE - Hey Hey My My (Dirsom)

Desde muito novo

O lugar comum, não satisfazia

Não era a sua praia

Também não era popular

Não sabia nadar

Mas lutou contra a corrente

Todas que surgiram

E ancorou a vida numa ilha!!!

De sons, letras e sentimentos

Ainda hoje vive devagar

Sem atropelos

Ainda hoje aprende

Alguma nova sintonia

Ainda hoje respira

Às vezes, monotonia

Ainda hoje observa

O caos de todo dia

Ainda hoje se distrai

“Hey Hey My My“

RARE EARTH -I Just Want to Celebrate (Emílio)

Fala ae Galera!! 

E foi assim que separei a MDS (88) ……(28/05 – 19:37h)

O som que mando essa semana é de um estilo que muito aprecio. E o RARE EARTH é um representante de peso nesse perfil. 

Só pelo fato de ser a primeira banda de ‘brancos’ a gravar ‘soul black’ ‘pela Motown já diz tudo. É mais um exemplo de que a cor só tem utilidade nas artes; na sociedade e no coração do homem ela deve ser uma só!!  Seja qual for seu matiz!  É assim que esperamos, é assim que pensamos, é assim que aguardamos a humanidade para um novo mundo!

Um viva a diversidade! 

“O Rare Earth tinha claras conexões com a black music, entupia suas músicas de percussões, guitarras com wah-wah, fortes linhas de baixo e vocais roucos, além de cantar diversas covers de artistas da Motown em bares. Seus primeiros sucessos foram covers dos Temptations, “Get ready” e “(I know) I’m losing you” – música cuja parte de percussão, sampleada, geraria a introdução de “Queimando tudo”, do Planet Hemp, nos anos 90. Entre os outros sucessos da banda, incluídos nesta coletânea, estão o rock latino de “Born to wander”, o suingue pesado de “I just want to celebrate”, a mescla de rock e soul de filme policial de “Hey big brother” (destaque para o órgão com pedaleira), etc. “What I’d say”, clássico de Ray Charles que dez entre dez artistas das primeiras levas rockeiras gravaram e/ou tocaram ao vivo (Beatles, Stones, Jerry Lee Lewis) aparece numa versão pesada, irreconhecível, da qual praticamente só sobrou o refrão. O estilão rock´n roll com cowbell, que reinou nos anos 70, comparece em “Good time Sally”. A banda ainda soltou R&B mais prototípicos em “Ma” e “Big John is my name”, além de uma inacreditável disco-music, “Warm ride” e do blues “Tobacco road”. The very best of Rare Earth acaba sendo uma bela viagem pela fusão rock-soul-lisergia, aberta por inúmeras bandas desde os anos 60.”

Fonte: Blog-Muro do Classic Rock 

Vejam também a performance ao vivo:

http://www.youtube.com/watch?v=dGsfsMs9WQU&NR=1

Boa curtição!! 

Grande abraço,