THE ANSWER - On And On (Afonso “temperando a costela de rena pro churrasco” Ellero)
Lesada gente do rock...
Sou capaz de apostar que o número de sons nesta ante véspera de Natal não vai passar de quatro, no máximo cinco!
Mas pra não correr o risco de passarmos o fim de semana sem som pra curtir e comentar vamos logo fazendo a nossa parte.
Meu som da semana é de uma banda irlandesa, The Answer, que está na estrada há uns 10 anos fazendo um Hard misturado com blues que tem bastante energia.
Mais um que conheci na vitrola da minha carroça!
Boas festas à todos os Confrades, agregados do rock e visitantes esporádicos do Blog!
TENACIOUS D - Wonderboy (Sergio “jingle bell” Nardini)
Fala Galera
Som p/ marcar as ressacas de fim de ano... Boas festas p/ todos!
Obs: O Tenacious D são partidários da legalização da cannabis! (e daí?)
ANGEL WITCH - Angel Witch (Tony"se o grande urso assou o vélhinho, quem é que vai trazer meu presente de Natal?"Kleeberg)
É isso aí galera, é Natal, é férias (pelo menos para vocês, pois eu parei hoje e na segunda já estou no batente de novo), mas tudo bem, não tenho do que reclamar, afinal, Dezembro está sendo excelente profissionalmente (já deu pra garantir um panetone do Alemão e uma cidra Cerezer)
Todo mundo está fazendo terapia MDS (sorte que não é terapia sexual) com certeza isso é reflexo do espírito natalino (ai que lindinho), mas o importante é não deixar o rock'n roll parar de rolar, portanto aqui vai meu som da semana
trata-se da banda ANGEL WITCH com o som do mesmo nome...
Angel Witch poderia ser um grupo top da New Wave Of British Heavy Metal, mas circunstância fizeram com que fosse lembrado apenas como uma formação cult.
A malícia demonstrada por Kevin Heybourne (vocal e guitarra) Kevin "skids" Riddles (baixo e teclado) e Dave Hogg (bateria) em suas primeiras composições contidas no "debut" homônimo lançado em 1980 surpreendeu. Nada fazia parecer o trabalho de músicos estreantes e o disco mostrou um heavy metal pra lá de inspirado e até certo ponto ousado pára a época. Os riffs diretos com palhetadas abafadas e os vocais rasgados e agressivos ainda vinham com um leve tempero melódico, algo que combinava muito bem com os temas místicos adotado nas letras.
ROSE HILL DRIVE – Altar Junkie (Cássio “falei pra caralho, mas é final de ano e estou de férias” Lethal)
Amigos, peço-lhes desculpas pela semana passada, mas não consegui enviar meu som.
Mas, em comemoração ao nosso final de ano, quero compartilhar com todos um momento que foi muito bacana em 2011, conforme texto que segue abaixo:-
O ROCK VENCEU O JAZZ.
Prestes a visitar a terra do Tio Sam, estava doido para assistir a algum show interessante. Assim, comecei a procurar por bares de Jazz em Nova Iorque e encontrei alguns bem bacanas, mas caros. Outros já eram acessíveis, mas a programação não era exatamente o que procurava, pois eu queria ver uma banda de jazz mesmo, com batera e tudo o mais.
Eis que me lembrei de um guia de viagem e nele fui buscar informações. Não sei se foi o destino, mas me deparei com o nome de um barzinho que tinha fama de contar com ótimas apresentações musicais, principalmente focado em rock’n’roll e bandas autorais. Logo imaginei que os ingressos seriam caros.
De qualquer forma, entrei no site do bar (www.mercuryloungenyc.com) e fui procurar pela agenda do dia 23 de abril, sábado. De cara me deparei com uma banda da qual um amigo já me havia falado: Rose Hill Drive. Fui conferir o som dos caras pra saber do que se tratava e gostei. Aí vinha a parte crucial: o preço do ingresso. Quando vi, não acreditei: US$ 15,00 (R$ 28,00, à época). Não perdi tempo: comprei um par de ingressos pela internet e fiquei aguardando o grande dia chegar.
Desembarcamos em NYC numa sexta-feira gélida ( 3°C ). Na primeira noite minha esposa me convenceu a ir à Broadway de uma maneira muito simples: fui assistir a um musical em homenagem aos Beatles, minha banda do coração. Simplesmente inacreditável a qualidade dos músicos, do cenário, das interpretações, enfim, tudo perfeito. Mas ainda faltava algo: Mercury Lounge. Queria ver a cara do lugar.
E o sábado chegou. A temperatura subiu e a noite ficou bem agradável. Minha cunhada e seu marido preferiram ficar no hotel e lá fomos eu e minha esposa em busca do tal lugar. Pegamos um táxi com um motorista indiano bem filho da puta, pois nos deixou a uma boa pernada do local, dizendo que “era logo ali”. Tudo bem, andamos um pouco e logo percebemos que não se tratava de um ponto turístico, mas sim de um local freqüentado pelos “nativos” (em Manhatan eles representam apenas 60% da população).
Ao adentrar ao local percebi que era tudo o que eu procurava: um bar extremamente simples, pequeno (comparável ao Delta Blues, de Campinas), com gente interessada em música, boa bebida e um som do caralho. O mais interessante foi que pirei o cabeção com a banda de abertura (Leroy Justice), da qual já enviei um som ao MDS. A performance ao vivo dos caras foi matadora. Tirei algumas fotos com o batera (claro) e troquei algumas palavras com o baixista (uma figura), que meu deu até uma palheta. O lance ali é underground mesmo: os próprios músicos carregando a aparelhagem e batalhando a venda de seus materiais. Lembrei-me imediatamente de minha experiência com o Lethal e com as demais bandas com as quais já toquei.
Algumas cervejas depois veio o Rose Hill Drive, que mandou muito bem, apesar de alguns probleminhas técnicos com o som. Infelizmente, depois de andar muito o dia todo, minha esposa estava literalmente “dormindo em pé” e não conseguimos ficar até o final do show, mas trouxe um CD na bagagem e excelentes lembranças, principalmente a de saber que o tal bar tem show todo santo dia e que incentiva bandas autorais, diferentemente da palhaçada que virou o lance do cover no Brasil.
Ao final daquela noite, já no hotel, pensei: um MDS-men em NYC? Não poderia ser diferente: o rock venceu o jazz.
Boas festas a todos. Desejo-lhes saúde, felicidade e sucesso, hoje e sempre.
QUEENS OF THE STONE AGE - In My Head (Mateus)
Bom dia, Amigos!!
Terapia MDS sintetizada: também estou cheio de problemas até a tampa da cabeça, no trabalho, em família, etc. Contraditoriamente, é justamente nestes locais que brota a maior esperança, expectativa de mudança, de melhora, de uma reviravolta... enfim, do combustível que faz a vida 'humana'. E no mundo tecnológico que vivemos (principalmente eu), isso é uma balsamo.
Pensando assim, acho que até gosto de uns problemas! Pelo menos, posso sentar, tomar uma cerveja e reclamar da vida.
Feliz natal pra toda a família! Sem tapinha nas costas, porém, sem falsidade!
Abraços a todos!
Ah... quase me esqueço: O som que envio é Queens Of The Stone Age, com In My Head (som pra não errar, e agradar a todos)
ANTHRAX - In The End (Beto "ho, ho, ho" Bian)
MDS-Men...
O retorno dos reis da Bay Area foi épico, com certeza um dos melhores de 2011 e da própria carreira da banda.
Com Belladonna perfeito nos vocais (o cara é igual vinho!!!!) e Scott Ian arrebentando nas guitarras, criaram um álbum monstro, pesado, rápido, padrão "Anthrax" de qualidade.
Maranhão vai tremer no ano que vem, via Metal Open Air...
E eles também passarão em Sampa em companhia do Misfits, alguém se habilita???
Ótimo Natal a todos!!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Rapaz, esse negócio de fuça o ôco alheio vicía, háháhá!!!, num vão ôceis também acustumá e fazê que nem o gaucho macho tchê...
ResponderExcluirO gaúcho foi tranzá e já foi logo pra cima dizendo, vamu lá muié, vamu lá que hoje eu tô elétrico, e sapecô a bucha na danada. A muié vendo que o negócio tava bão, resolveu metê um dedo no ôco do gajo. O gauchão deu um pulo e falô, que negócio é esse de enfiá um dedo ne mim, eu sô muitcho matcho tchê! A muié respondeu, calma gaúcho, é só pra esquentá o clima, sê num falô que hoje tava elétrico? Abão, se é pra esquentá, então enfia logo três dedos, porque eu sô trifásico, háháhá!!! essa foi boa éin? Como? Sês num gostaram? Num acharam graça?... pra mim sês tão é com inveja do gauchão elétrico, isso sim, háháhá!!!
ANTHRAX - Bão, num tem muito o que falar... PORRADA NA ORELHA MERMO, escapô ileso... 5 guitars
QUEENS OF THE STONE AGE - pois é, na minha opinião, acho que acertou em cheio mermo, é de se agradar a tudo e a todos, pelo menos agradou a mim... 4G
ROSE HILL DRIVE - Bão, gostei, pra se ouvir num barzinho então, é tudo de bão! Vai levá 3,5 G mais uma coçadinha também háháhá!!!
TENACIOUS D - Gosto é que nem cú, cada tem o seu (e eu meto o dedo no de todos, háháhá!!!) e eu gosto pacarái de Tenacious D, e ocêis num tem nada com isso, portanto eu vou dá 5 guitars...
THE ANSWER - Bãozinho, num conhecia, vale até o tempo perdido pra fuça mais um pouquinho na net sobre os caras, por falá em fuça, acho que vou dar uma fuçadinha aqui também... para o som, 3,5 guitars, para quem mandô o som (né grande urso), 1,5 dedadas, háháhá!!!