"Rock’n roll é fácil, De ouvir, É ótimo para dançar, Para a maioria, É o próprio ar... Pode ser tocado, Por jovens, por velhos, Não importando a idade, Por quem sabe, e também por quem só tem vontade, Por um violão com duas cordas, Com gaita ou um cabo de vassoura, Talvez com instrumentos de ponta, É deixar rolar a alegria, No fim de tudo o que conta, Pura adrenalina, Se pede mais uma dose, E embora isso seja uma sina, De improviso ou de ouvido, Seja ele qual for, Clássico, progressivo ou dléim dléim... Mas o objetivo, Vai além, Divertir o coração, E o rock'n roll faz isso, Com muita satisfação!!!”

Dá um curtir aí, pô!!!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Semana 82

THE HELLACOPTERS - Monkey Boy (Afonso “pena de vida para esse animal que merece morrer uma 100 vezes” Ellero)
Lesada gente do rock...
O Brasil cresceu. Está andando com suas próprias pernas.
Como nação que deixou de ser emergente para ser um país do “presente” resolvemos agir como os poderosos.
Mediamos pequenos conflitos, emprestamos dinheiro para o FMI, estreitamos relações comerciais com países que até pouco tempo atrás nos tratavam com desdém, recebemos o mais poderoso homem do mundo que enfiou o rabo entre as pernas pra pedir ajuda, comemoramos até o Halloween, mesmo sem saber o que é!
Resolvemos ser como os americanos! Afinal, agora podemos!
Vamos copia los em tudo que for possível, pois eles são “The number one”!
Pois bem... Essa semana um feladaputa resolveu mostrar que os copiamos em tudo!
Entrou numa escola e atirou em crianças!
Assim como todos fiquei consternado. Chorei. Senti raiva. Senti dor. Perdi o humor.
Nada contra quem não passou pela dádiva de ser pai, mas só quem o é sabe o que significa de verdade a palavra amor.
Assistir a dor dos familiares me fez chorar copiosamente de compaixão e ódio ao mesmo tempo.
Não tenho inspiração para escrever coisas bem humoradas. Não dá pra fazer de conta que nada aconteceu.
O que falta agora???
Invadiremos a Argentina para garantir o fornecimento de farinha de trigo, já que de petróleo somos auto suficientes?
Mandaremos soldados para a Líbia?
Nos tornaremos um país de obesos arrogantes?
Exportaremos cultura útil e inútil?
É isso que significa ser um país de Primeiro Mundo?
A única música que acho que combina com o momento é essa que segue no link. Quem conhece a história de Eric Clapton sabe bem o que a letra traduz. Isso nem de longe é demagogia barata para aproveitar o momento, afinal estamos entre amigos, não há porque.
Que todos me desculpem utilizar esse espaço para um pequeno desabafo, mas o golpe acertou em cheio. Bateu e doeu.


ZZ TOP - Tube Snake Boogie (Sergio “revendo valores e conceitos” Nardini)
Fala Galera.
A banda ZZ Top nasce da reunião de Billy Gibbons (vocal e guitarra), Dusty Hill (vocal e baixo) e Frank Beard (bateria) em 1970, no Texas (EUA). A origem do nome do grupo permanece obscura, pois de acordo com várias fontes, seria o nome de uma marca de papel de cigarro, o nome de uma marca de cerveja invertida, uma analogia com o rei do blues BB King ou simplesmente um desejo dos membros para que seus álbuns fiquem colocados no último lugar nas prateleiras das lojas. ZZ Top lançou seu primeiro álbum em 1971 e destaca-se imediatamente por seus afiados “riffs” de guitarra. O visual da banda é marcado pelas barbas imensas, bonés de golfistas e o clássico Cadillac hot-road que acompanha a banda em sua apresentações. 
DETALHE: O tema das músicas basicamente são mulheres, carros, cerveja e rock and roll.
Com vocês, ZZ Top... um som excelente com melodia cativante.

ROGER TAYLOR - The Unblinking Eye (Everything is Broken) (Cássio "feliz por tê-los" Lethal) 
Caros membros do MDS.
Sem saber o motivo, lembrei-me deste camarada, do qual lhes envio o som desta semana. Um grande baterista, sem firulas, mas com muita sensibilidade para entregar à música o que ela pede. Não bastasse, ainda canta muito bem e faz parte de uma das maiores bandas de rock: Queen.
Pois bem, de cara me deparei com esta música e nem pestanejei em selecioná-la.
A gente brinca com o lance de não conseguirmos agendar um mísero encontro com todos os membros, mas a verdade é que nosso encontro semanal, como vários já disseram, também me mantêm vivo.
Ainda que se figure como um mero jargão, este vídeo - mais uma vez - me colocou diante da máxima: "carpe diem". A vida passa, amigos, mais breve do que imaginamos ou podemos sentir. Façamos de cada momento como se fosse nosso último.
A idade chega para todos. A diferença é como nos comportamos diante dela.


NIRVANA - Blew (Beto "domingo é dia de 360º" Bian)
MDS-Men...
Há 17 anos atrás (05/04/1994), Kurt Cobain era encontrado morto em sua casa. Faz tanto tempo mas ao mesmo tempo parece que foi ontem que "iniciava minha relação" com o Nirvana.
Me lembro de, lá pelo ano de 1992 ficar tentando sintonizar a 89 "Rádio Rock" de SP... Como o acesso a estas coisas "tipo internet" era praticamente impossível, o negócio era ficar com uma antena de rádio pelo corredor de casa buscando uma melhor sintonia. Em um certo momento ouvi um riff tosco seguido de um dedilhado e um refrão: "With the lights out it's less dangerous, Here we are now, entertain us...". Me pegaram na alma... O que era aquilo? Pra mim, era a verdadeira revolução! Aquele som (com o ruído do rádio muito mais presente do que a microfonia da guitarra) foi amor à primeira vista.
Devorava tudo e qualuer coisa que se relacionasse com a banda, camisetas, cds...
Até que chegou o momento principal: O Hollywood Rock de 1993... A presença do Nirvana me fez entrar em transe total, eu veria os caras ali, na minha frente. E assim se fez... Até hoje me lembro da loucura pra comprar ingressos (alguém precisava ir pra SP comprá-los, tudo muito mais complicado do que hoje). Putz, ver sons como "Negative Creep", "Smells Like Teen Spirit" e "Come As You Are" ao vivo eram como orgasmos, arrepio até hoje de estar no meio da massa e começar "Lithium"... Amigos, de toda a minha "carreira" de shows, foi uma das maiores emoções, ver um estádio inteiro cantando a plenos pulmões uma música inteira como se fosse a última coisa antes do Apocalipse. O refrão "Yeeaaaaahhh..." parecia que estava fazendo o Morumbi cair...
O tempo foi passando mas minha paixão pela banda não diminuia, muito pelo contrário. Até o fatídico 05 de abril... 
Acabo de chegar da faculdade e tinha combinado de sair com uns amigos. Entro em casa e estava passando o Jornal da Globo. Sento pra comer alguma coisa antes da bebedeira habitual quando o jornalista faz a chamada: "Vocalista da banda de rock Nirvana é encontrado morto em sua casa"
... 
... 
... 
O mundo parou pra mim naquele momento. Fui pra sala esperando a notícia... Ao vê-la completamente, assumo: só não chorei ali pois meus pais estavam na sala e um adolescente não poderia fazer isto (sim, uma besteira, coisa de moelque metido a revoltado). Tive um sentimento único na minha vida: minhas pernas adormeceram, formigavam... Apenas disse pra alguém avisar meus amigos que eu não sairia pois não estava passando bem, aquela noite foi interminável, eu não acreditava que aquilo poderia ser verdade...
Hoje, tantos anos passados, tenho a certeza que o Nirvana revolucionou toda uma geração e está no panteão das maiores bandas de rock de todos os tempos. Analisando friamente, acho que é a banda que mais gostei na vida. Gostei não, gosto... O som que envio está presente no primeiro disco deles, gravado, diz a história, com parcos 500 dólares...
       

2 comentários:

  1. Afonso "sempre presente" Ellero11 de abril de 2011 às 15:31

    Lesada e incansável gente que ainda rockeia por aqui...

    Quatro sons na semana... carai véi...

    Bem, como sei que é passageiro e daqui a pouco o povo reaparece do nada não vou comentar esse fato.

    ZZ TOP - Tem bandas que só tem um jeito de rotular o som: puro rock´n roll! O ZZ TOP é isso, puro rock. Básico, pesado e bom! 5G

    ROGER TAYLOR - Tem horas no clipe, quando o close é de longe, que o cara parece o José Genuíno! Mas o som... O cara só não faz o backing vocal! E mistura peso e melodia manera numa proporção bem legal! nasceu pra isso, né?: 3,5G

    NIRVANA - A década de 80 recém terminara e o Glam Rock de Los Angeles havia chegado no limite da frescura. Alguém precisava frear essas bonecas e esse alguém foi o Nirvana. Mesmo gostando de Glam eu já estava de saco cheio daquilo tudo e mesmo assim não me identifiquei de imediato com o barulho de Seattle. levei anos para que isso acontecesse e ainda assim com algumas restrições. Esse som é matador1 4G

    E só né... fazer o quê?

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  2. Cássio "MDS esvaziando" Lethal18 de abril de 2011 às 17:57

    The Hellacopters: mais do que nunca, continuamos a ser meros macaco; 4G

    ZZTOP: Falar o que? 4G

    Nivervana: Falar o que, parte 2? que paulada sonora esses caras faziam. Torci o nariz durante algum tempo, o que sempre faço quando chamam alguém de Deus logo de cara. mas os caras revolucionaram, definitivamente. Sem dúvida, a baixaria que virou o rock nos anos 80 merecia uma paulada dessas. 4,5G

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