"Rock’n roll é fácil, De ouvir, É ótimo para dançar, Para a maioria, É o próprio ar... Pode ser tocado, Por jovens, por velhos, Não importando a idade, Por quem sabe, e também por quem só tem vontade, Por um violão com duas cordas, Com gaita ou um cabo de vassoura, Talvez com instrumentos de ponta, É deixar rolar a alegria, No fim de tudo o que conta, Pura adrenalina, Se pede mais uma dose, E embora isso seja uma sina, De improviso ou de ouvido, Seja ele qual for, Clássico, progressivo ou dléim dléim... Mas o objetivo, Vai além, Divertir o coração, E o rock'n roll faz isso, Com muita satisfação!!!”

Dá um curtir aí, pô!!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Toda quarta tem...


"É somente um filme sobre Rock And Roll, mas eu gosto"
Por Vitor R. E. Aleixo
 
        Você já deve ter imaginado se a tua vida renderia um livro ou mesmo um filme. Se não imaginou é porque sua vida é muito medíocre. Assim mesmo, vidas medíocres podem ser transformadas num filme sensacional, nas mãos de um bom diretor e de bom um roteirista.
        Acabei se assistir ao filme que conta a história do grupo The Runaways. Para quem não sabe de quem estou falando, as Runaways foram uma banda de rock que surgiu nos Anos 70 e era formada apenas por garotas, entre elas Joan Jett, guitarrista que faria muito sucesso ao regravar “I Love Rock And Roll”, de uma banda obscura chamada Arrows, hit que a transformou numa estrela do rock em 1982.
        Pois bem, no filme as Runaways poderiam ter sido um fenômeno, se não tivessem queimado e desaparecido rapidamente. Na história real, a banda foi medíocre: umas garotas mal educadas, drogadas e com algum talento. Uau! Mas isso é a base do Rock And Roll, quase um pré-requisito para quem quer ser astro desse gênero. Isso pode até ser verdade. Assim como pode ser verdade que o rock não presta. Não pode prestar mesmo, se é feito por gente da pior espécie, diria alguém mais conservador.
       Se você assistiu ao filme, correu baixar tudo das Runaways e está achando essa banda a Oitava Maravilha do Rock, deve estar me xingando. Onde já se viu, falar mal daquelas garotas pioneiras, que sofreram com aquele produtor escroto e que tinham sim muito talento. Para você que ficou ofendido eu vou pedir muita calma nessa hora.
Pesquise na internet o que estava rolando na época que elas apareceram. Procure descobrir porque nenhum disco do grupo aparece em alguma lista dos melhores de todos os tempos, nem mesmo no livro (sensacional) “1001 discos para ouvir antes de morrer”, do jornalista Robert Dimery.
Você pode dizer que é uma injustiça contra a banda. Pode ser. Mas para mim elas eram medíocres e ponto final.
Numa época em que surgiam bandas geniais que estavam mudando a cara da música pop, as Runaways não eram nada e não deixaram nada como herança.
Talvez a melhor – e mais talentosa do grupo – foi mesmo Joan Jett, que apesar de não interessar mais à mídia, continua gravando e tocando ao redor do mundo.
Como aconteceu com outros filmes que supervalorizaram certos artistas transformando-os em quase semi-deuses, o filme sobre as Runaways trilha o mesmo caminho, e não comete nenhuma injustiça contra as moças, apenas reforça aquilo que já sabemos: que o Rock And Roll e o mundo da música, como diz um verso de uma canção do AC/DC, “não é um lugar muito bom para se estar”.
Então, se na vida real as Runaways não foram lá grande coisa, o cinema tratou de mostrar o calvário das meninas, que sofreram nas mãos do inescrupuloso produtor Kim Fowley, que foi muito bem retratado no filme.
Por isso, se sua vida se transformar num filme algum dia desses, pense bem nas conseqüências disso, pois, se eu te conhecer e souber que não foi nada daquilo que está sendo retratado, vou sair dizendo por aí que você é um grande mentiroso (ou mentirosa) e que tudo não passa de um embuste visando ganhar muito dinheiro... Opa! Mas essa não é mais uma das regras do jogo? Sim, mas aí é outra história.
 

3 comentários:

  1. Amigo Vitor...

    Gostei do filme das meninas... Filme esse que não vai mudar a história do cinema tãopouco do rock, porém, como bem disse você: "mas eu gosto".

    Assim que assisti baixei um álbum só de sucessos da banda pra conhecer o resto da "obra" já que pouco conhecia: uma ou outra música e olhe lá!

    Concordo com você quando diz que elas são medíocres, mas em tempos de RESTART, FRESNO, CINE, dá até pra afirmar que elas são deusas do rock!

    Ouvi o álbum completo e já coloquei o Cd na minha "case" vermelha, que significa: álbum que não pretendo ouvir, mas vou deixar guardado.

    Só pra constar: além dessa boa versão de "I love rock´n roll" Joan Jett tem outro trunfo...

    Pegou a Cherry!!!!

    Afonso "MDS still live" Ellero

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  2. Valeu Vitão, excelente texto, apesar de curtir muito estas meninas, acho que elas merecem uma "verbete" no dicionário do rock'n'roll, sim... Mas ainda não assisti o filme, de repente muda minha opinião... rsrsrsrs

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  3. Excelente Vitão!!

    Também não acho as meninas "felomenais", mas to louco pra ver o filme!

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